"Nunca se é homem enquanto se não encontra alguma coisa pela qual se estaria disposto a morrer." Jean-Paul Sartre
"Jean-Paul Sartre nasceu no dia 21 de junho de 1905 e enquanto viveu foi um dos filósofos mais populares do mundo. O existencialismo, filosofia que ele se tornou o porta-voz, emergiu como o pensamento que melhor preencheu o vazio para estudantes, intelectuais e revolucionários de uma Europa em ruínas logo após a Segunda Guerra Mundial.
A incessante contestação da autoridade, a revolta contra os valores burgueses e a busca pela liberdade última do indivíduo estão entre as principais características do existencialismo defendido por Sartre. Essas ideias foram adotadas como uma estimulante “filosofia da ação” por jovens ao redor do planeta nas décadas de 50 e 60.
Em 1964 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura - mas o recusou, porque não acreditava em se submeter a juízes e seus julgamentos, mesmo quando premiado. Ficou ao lado dos estudantes em maio de 1968, quando os jovens, decididos a viver de acordo com seus próprios valores, se revoltaram em Paris.
Segundo ele "nenhum escritor pode ser transformado em instituição". Morreu em 15 de abril de 1980 e seu funeral foi acompanhado por mais de 50 000 pessoas. Está enterrado mesmo túmulo onde jaz Simone de Beauvoir".(texto adaptado) A biografia é extensa e rica, mas vou ficar por aqui - sem esquecer que o romance Sartre & Simone é digno e merecedor de posts "sem fim" afinal, amor assim não pode e nem deve ser relevado. Tem que ser lembrado.
"Frio não existe: VOCÊ é que está usando a roupa errada." O inv(f)erno também se aproxima. "O inferno são os outros" já dizia Jean-Paul Sartre em "Entre quatro paredes" que há muito sabia o que dizia, independente de sua filosofia. Eu assino embaixo, com certeza.
Começa hoje o inverno - e eu gosto muito. Já disse por aqui repetidas vezes o quanto aprecio o frio e todos os seus componentes atrativos e reluzentes, calientes...
O tempo frio me faz sentir bem, aconchegada, agasalhada, protegida. Quem me dera poder me sentir sempre assim.
Eu sou fanzoca do inverno, do amor e de Jean-Paul & Simone de Beauvoir: analogia perfeita!
beijos e boa semana a todos,
Tina