Monday, November 25, 2013

Divagando...

Monday, November 25, 2013 2
"Love it´s all that is"

"TUDO VAI PASSAR."

"Eles vão crescer e dispensar nosso colo.
Vai chegar a fase em que os amigos serão mais importantes que os pais.
Que nossas demonstrações de afeto serão consideradas um grande mico.
Que em vez de torcemos para que eles durmam, 
torceremos pra que cheguem logo em casa.
Que não se interessarão pelos velhos brinquedos.
Que o alvoroço na hora do almoço, dará lugar a calmaria.
Que os programas em família serão menos atrativos que o churrasco com a turma.
Que dirão coisas tão maduras que nosso coração irá se apertar. 
Que começaremos a rezar com muito mais frequência.
Que morreremos de saudade de nossos bebês crescidos.
Por isso, viva o agora.
Releve as birras.
Conte até 10.
Faça cosquinhas.
Conte histórias.
Dê abraços de urso.
Deite ao lado deles na cama.
Abrace-os quando tiverem medo.
Beije os machucados.
Solte pipa.
Brinque de boneca.
Faça gols.
Comemorem.
Divirtam-se.
Acorde cedo aos domingos pra aproveitar mais o dia.
Rezem juntos.
Estimule-os a cultivar amizades.
Faça bolos.
Carregue-os no colo.
Faça com que saibam o quanto são amados.
Passem o máximo de tempo juntos.
Assim quando eles decidirem partir para seus próprios voos, 
você ainda terá tudo isso guardado no coração."

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Achei este texto na Net e não resisti publicar: lindo, sensível, extremamente verdadeiro. Ler me fez chorar, sério mesmo. A vida é assim e eu não sou tão boa em verbalizar sentimentos, mas sou mãe!(e isso é o que conta no meu entender e, com certeza, na alma de quem escreveu). Eu vivi tudo isso descrito acima e tenho guardado no meu coração. De verdade, com saudade e só faltou soltar pipa...:(  fiquei devendo até a mim mesma. Nunca é tarde.



Agradeço novamente ao autor(a) que desconheço, mas darei crédito quando souber, com louvor e lembro sempre que "dividir" não é "plágio", vale mais a intenção de semear coisas boas.

Estou indo, vou voar para o Norte, como os pássaros. Estarei por aqui, com certeza.


Boa e leve semana a todos,

beijos,

Tina

Monday, November 18, 2013

Por outro lado...

Monday, November 18, 2013 1
"Quem não muda, não evolui.
 Quem não muda, não flui.
Não muda, Permanece.
Quem não muda, se esquece."
(Tina  em Nov 2013)


Por UM lado, é BOM:

- programar;
- voar de GRU;
- chegar em London;
- ver netos e família;
- curtir o dia-a-dia com meus netos;

- viver com a filha;
- sentir o inverno;
- rever amigos;
- Inverno com neve;

- curtir o dia-a-dia com meus netos; 

- aproveitar o "Boxing" day;
- saborear o frio ar londrino;
- visitar a Harrods só pelo prazer;
- vivenciar TUDO de Londres;

- curtir o dia-a-dia com meus netos;



Por OUTRO lado é RUIM:

- desprogramar a vida;
- voar de volta from Heathrow;
- deixar netos in London;
- ficar longe da filha;

- passar meses sem viver meus netos;
- não ter liquidação in BR;
- viver meses de calor;
- horas de transito para tudo;
- passar o Inverno com calor;

- passar meses sem viver meus netos;

- viver cada vez menos a vida paulistana;
- comer pouco da comida nacional;
- odiar o calor tropical;
- viver no Hemisfério Sul e

- passar meses sem viver meus netos.

O pior mesmo é passar esse tempo todo longe do meu marido. Por que não dá para conciliar ??? Essa é a vida, e a gente não nasce sabendo...


Duro viver essa vida paradoxal. Saudade daqui, quando lá. Saudade de lá, quando aqui. Dúvida que me divide e consome. Marido incentiva minha ida, embora queira que fique, mas ele sempre vai embora (por trabalho) por isso me pede para voar para lá, mesmo querendo que eu fique.

Assim não dá. O que o razão pede o corpo faz, mas o coração não obedece, não acompanha.

Lá vou eu de novo. Viver e curtir. Só vou e só volto, com uma certeza: minha vida é aqui! E eu amo muito os que por lá estão e ficarão, eu não.

Eu volto em breve, afinal:



" Viver no exterior é BOM, mas é ruim

 (por outro lado)

   Viver no Brasil é ruim, mas é BOM."



Boa semana a todos,


beijos,

Tina

Monday, November 11, 2013

BookCrossing Blogueiro

Monday, November 11, 2013 2

"Não há livro tão mau que não tenha algo de bom."
Cervantes (1547 -1616) Don Quixote

Eu acredito piamente e participo sempre que posso - aliás, participei de todas (ou quase)  se não me engano, não é Luma ?

Não poderei participar desta edição na data prevista por motivo de viagem e correria total, mas tenho certeza de que em breve poderei "esquecer" um livro e vou postar aqui. 

Faz um bem danado, gosto muito da emoção do desapego, de deixar para trás algo que me fez bem e prometo que desta vez vou ficar olhando (não fiquei na edição anterior ...) mas pretendo deixar no mesmo lugar que deixei ano passado - um singelo banco perdido numa praça de Londres.

Deixo aqui a minha contribuição pedindo que participem. É fácil, não dói nada, creiam.

Leiam, aprendam, sonhem, imaginem e voem através de um livro. Dar asas à imaginação é vital. E dividir este aprendizado, esta experiência, é mil vezes melhor: eu garanto!


Se quiser participar basta ir aqui e pegar o link e as instruções. Luma diz tudo. Ela é fera nesta área e muito atuante, e por este motivo faz a diferença.

Tenham todos uma ótima semana!


beijos,

Tina

Monday, November 04, 2013

Pelo retrovisor.

Monday, November 04, 2013 2

As coisas não andam fáceis. Tendão rompido no braço direito me obriga a fazer fisioterapia diária, ir e vir que estressa, dor ardida que a acupuntura ameniza. São coisas da vida, típicas da idade, mas que de alguma forma irritam, é fato,  pois restringe um movimento que lhe foi dado a vida inteira.

Pois bem, saindo eu de mais uma sessão de acupuntura dia desses, estava me sentindo bem, mas ao mesmo tempo, reclamando internamente pelo fato de não ter ainda recuperado todo o movimento do braço direito. Dor, incômodo, movimentos restritos persistiam.

Achava eu que era "direito" meu ter tudo funcionando pois SEMPRE foi assim. Coisas que estavam lá e não deveriam mudar. A mudança não é tão grande assim, restringe apenas um movimento, mas no meu entender, poderia atrapalhar tudo: viajar, se segurar, levantar mala, condução pública, carregar neto no colo e por aí afora...

E eis que ao chegar ao meu carro, olho pelo retrovisor antes de sair e vejo uma jovem, muito jovem e bonita mesmo, se movimentando, esperando para atravessar a rua. Ela não tinha os braços, melhor dizendo, tinha dois pequenos braços, grudados ao tronco. Tinha as duas mãos e em uma delas segurava uma carteira, que estava quase na altura de seu rosto. Ela não me pareceu infeliz. Não mesmo. Ela estava vivendo a vida. Do jeito que a vida permite.



Pelo retrovisor enxerguei o que não conseguia ver em mim: vi vontade, naturalidade, aceitação. Vida. E me perguntei: por que reclamar de uma coisa pequena enquanto outros vivem com tão menos?

Meu braço vai melhorar, vou me adaptar, tenho certeza. Existem coisas bem piores, isto é certo.

Aquela moça, sem saber, me ensinou a aceitar a vida como ela é. Pelo retrovisor.


Boa semana a todos.


beijos,


Tina

 
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