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Larissa era uma menina pequena, quase bonitinha. Vivia com a mãe e os irmãos somente. O pai já os havia abandonado há tempos e Larissa, apesar dos irmãos e da mãe, se sentia sozinha. Sentia saudade do pai que quase nunca aparecia.
Um belo dia Larissa vai com sua mãe e irmãos fazer compras. Eles deveriam ter uns 4 ou 5 anos. Os tempos eram difíceis, pouca comida, pouco dinheiro, com certeza. Era sábado.
A mãe deles passava por muitas provações àquela época, todos na vizinhança sabiam. Não deve haver nada pior do que ver seus filhos passarem fome, necessidade, vontade.
E a mãe entra em um mercado para comprar alguma coisa para fazer um mínimo jantar para os filhos, ela não tinha muito dinheiro, mas seria suficiente para alimentá-los aquela noite.
A mãe compra o necessário com o pouco que tem. Larissa está do lado de fora da loja e vê uma banca cheia de doces, balas, guloseimas. Do alto dos seus 5 anos ela não "resiste" e pega uma bala, uma simples bala do balcão. Esconde entre as mãozinhas. Uma bala.
A família está saindo do mercado, com a pouca compra paga, certo ? Não.
O dono do mercado olha para a mãe e pergunta : a Sra não vai pagar a bala que a menina pegou ?
A mãe olha espantada para menina Larissa não acreditando no que ouviu e abre a mão dela, vê a bala e devolve ao dono do mercado. Pede desculpa pelo ocorrido. E se vão.
Conclusão:
- A menina Larissa não comeu /chupou a bala;
- Quando chegaram em casa a menina Larissa jurou para mãe que se arrependeu do feito;
- A menina Larissa teve a mão direita queimada pela mãe na chama do fogão para "aprender a não roubar"!
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Roubar ? Com 5 anos ?
- A menina Larissa nunca se esqueceu disso;
- A menina Larissa ficou muito triste;
- A mão da menina Larissa não ficou com cicatriz;
(a cicatriz ficou na alma, com certeza)
- A menina Larissa nunca mais comeu /chupou balas;
- A menina Larissa cresceu sem pai, sem balas, sem infância.
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(Obra de ficção / texto by Tina)
A vida tem dessas coisas: pensem antes de agir.
Tenham cuidado com seus filhos, ações marcam e não tem volta. Não mesmo.
Eu sei que é época de Natal, mas me respondam:
"Foi justo o castigo para tal crime ?"
Pensar e repensar, sempre. Repensar 1000 vezes, sempre. Vale.
Boa semana a todos,
Tina