"Nem sei se a felicidade pessoal é compatível com o amor.
Por que ligar felicidade ao amor?
O amor é sério demais para almejar a felicidade.
A felicidade está sempre ligada a alguma forma de inconseqüência.
A paixão sim faz a gente feliz. Só transar? Melhor ainda.
Assim como é preciso alguma crueldade para viver,
assim como há sempre alguma agressão embrulhada em qualquer vitória,
também a felicidade precisa de alguma inconseqüência.
O amor por si, é repleto de "trágicos deveres".
Por isso o amor não está ligado à felicidade.
Os que assim a perseguem, deveriam desistir de amar.
O amor é um sentimento ligado à lucidez, à renúncia,
à compressões das contradições.
Amar é ser capaz de viver um sentimento que se misture fundo com a vida,
se torne corriqueiro, mal percebido,
sem grandeza, sem efeitos extraordinários,
emoções particulares ou excitantes.
Aqui residem, pois, as complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só se o descobre quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera.
Por isso o amor não está ligado à felicidade.
Os que assim a perseguem, deveriam desistir de amar.
O amor é um sentimento ligado à lucidez, à renúncia,
à compressões das contradições.
Amar é ser capaz de viver um sentimento que se misture fundo com a vida,
se torne corriqueiro, mal percebido,
sem grandeza, sem efeitos extraordinários,
emoções particulares ou excitantes.
Aqui residem, pois, as complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só se o descobre quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera.
É profundo, vital, doador, independente de exaltações.
Flui imperceptível, aparece ao sumir.
Pessoas que separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio,
uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
É preciso muito viver, muito desiludir-se, muito sentir,
muito experimentar, muito perder, muito renunciar,
para encontrar o próprio amor,
guardado não se sabe em que dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
Morrer sem descobrir o próprio amor escondido é freqüente. E terrível.
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente
trocamos pelas emoções prazenteiras, pela felicidade inconseqüente,
pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?" (Artur da Távola)
Eu concordo com o texto. Assino embaixo. E você ?
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente
trocamos pelas emoções prazenteiras, pela felicidade inconseqüente,
pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?" (Artur da Távola)
Eu concordo com o texto. Assino embaixo. E você ?
beijos e boa 4 feira.
Tina
Tina
Como nao concordar?
ReplyDeleteah, lua,
ReplyDeletea gente é capaz de renunciar...por amor. Nada além disso.
Tem amor que a gente prova dele, vive um tempo e tem que deixar o próprio tempo nos ajudar a secar as feridas. Mas ele, latentem continua vivo.
E viva o amor.Beijos e dias felizes
Eu assino e,baixo, em cima, do lado...texto perfeito, valeu mto a pena ter lido.
ReplyDeleteBjinhos!
Não há como não concordar carissima, como você eu também assino em baixo. Lindo...
ReplyDeleteHei, tenho dois convites pra ti hoje
www.conversasdecozinha.blogspot.com Receita de Batata Recheada - ou melhor - a batata da nona...
Outro convite. Uma homenagem a São Paulo lá no Coletânea Artesanal
www.coletaneartesanal.wordpress.com
Beijos espero que sua quarta-feira esteja bem menos quente que a minha...
acho que o amor pode trazer felicidade, sim, bela, pq experimento isso há 6 anos :o)........ mas é raro e tem que saber separar expectativas, frustrações, carências e afins.... não dá para achar que amor é remédio pq quando se acredita nisso ele vira veneno.
ReplyDeletesaudaaaaaades de tu, mulher!!!!!
beijos e bons ventos nesse começo de ano, queridíssima
MM.
ô se concordo! e ainda conheço algumas pessoas que precisam urgentemente ler isso :)
ReplyDeletebeijo!
Eu vou pensar sobre isso, não sei ainda se concordo não.
ReplyDeleteBeijos kirida
"Oncotô? (Erika)"
Lindissimo texto.
ReplyDeleteBig Beijooooooooooooooooos
Eu concordo, assino e ainda bato palmas! rs
ReplyDeletebeijos
Então bom seria viver eternamente apaixonado...
ReplyDeleteNão sei, realmente na paixão que é pura euforia, criamos idéia de felicidade mais fácil, mas no amor, no verdadeiro (embora quando amamos, sempre é o verdadeiro), encontramos a segurança, mesmo que com uma ar parado viver um grande amor traz sim felicidade (=
Beijo dona moça
:*
Não sei... por que não pode ter amor e felicidade ?
ReplyDeleteAcho que não concordo não...
Beijos.
Oi Tina, aqui está o meu email lunnaguedes@gmail.com - beijos com sabor de espera.
ReplyDeleteÉ verdade. Artur da Távola é mestre! Adoro ele. Beijos
ReplyDeleteEu também! Carpe Diem.
ReplyDeleteGostei MUITAO,Irma!!!Gostaria de esvrever mais agora,mas quando(?) VC vier aqui em casa,na tambem poetica Suiça,VC entendera...o projeto de cadeira na qual me"sento" ao computador me"queima" a b. de dor...Ah,rima com Amor...A cor rouxa ta na moda por aqui...Sera q "o Amor e uma flor rouxa,de noUvo q nasce no coraçao do trouxa"(ai,tirei essa do bau...em 4 dias 50 e la vai,nao deu outra,ne?)
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