Monday, September 28, 2015

Família segundo Papa Francisco.

Monday, September 28, 2015 1


"Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.

Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.

É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença."

Papa Francisco


Eu não poderia e nem preciso adicionar um "a" no texto acima. Esse Papa querido e Argentino (!) tem mente aberta, iluminada e creio que vai conseguir revolucionar em parte - naturalmente - a Igreja Católica. Espero que tenha longo papado e que continue assim, revolucionando. Bom demais, com certeza. Ele veio para mudar, amém !

Vai acontecer, já não era sem tempo. Feliz pelo progresso.  Fico na  torcida. Sempre.


Boa semana a todos.

beijos,

Tina

Monday, September 21, 2015

Mãe e Pai = Setembro ?

Monday, September 21, 2015 0


"Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.
Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.
Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis.

Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.
Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho – alguém está?
Mente quem diz que mãe sente menos dor – pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. “Como esse menino cresceu”, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.
Já os filhos, ah… Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. 

Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.
Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: “É por ali, filho, naquela direção”. 

 Cris G. (não tenho o link)

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Não sei se foi Thaís ou Cris G quem escreveu, mas fica meu crédito às duas pelo excelente texto. Coisas da Net, "jamais saberemos" ... como dizia um amigo meu.

Essa semana faz mais um ano que minha mãe partiu, subiu, descansou, voou...  Eu lembro bem, foi em 19/09/2008. Continua fazendo falta o telefonema, a voz, pedir e receber a "bença" com carinho.

Não sendo suficiente para o meu viver, esta semana de setembro também levou meu pai tão querido, sem muito aviso, 11 anos atrás, no dia 23/09/2004.

Mãe faz falta sempre, mãe não deveria partir. Pai também não. Não mesmo. Os 2 me deixaram no mês de setembro. Ano bissexto, receio. Saudade sem fim.

Novos setembros chegaram e me trouxeram a lembrança deles com certeza, mas também recebi em um setembro a minha maior alegria, meu primeiro neto ! Amor sem fim.

A vida é assim, a gente perde, ganha, perde, ganha. Viver, amar , sentir. É vida. É da vida.


Boa semana para vocês,

beijos.

Tina

Monday, September 14, 2015

Mudanças.

Monday, September 14, 2015 1
Mudar é sempre necessário. Faz bem à alma!


E lá vou eu - de novo - ! Mudando do País, mudando de vida, de temperatura, de idioma.

A.M.O. !  Marido e eu vamos passar "quality time" com filha, genro  netos! Aniversários (neto e filha) , halloween, Natal e Ano Novo. Carnaval também. (?) 

A vida é assim mesmo, cheia de surpresas, de alegrias, de novidade. Cheia de amor e de carinho. Frio e aconchego. Natal e lareira. Luzes, surpresas, neve. Brindes, presentes e felicidade.

Fica por aqui a saudade dos amigos queridos, dos beijos e abraços, do papo solto, das horas que passam sem a gente sentir.

E aí fica a amizade.

Eu volto, vai demorar, vai fazer falta estar com vocês, mas eu volto. Tempo ao tempo temos que dar.

Obrigada aos amigos queridos (as) pelo almoço de despedida, estava uma delícia. Guardo o sabor.

Navegar é preciso. Mudar também é preciso. Viver não é preciso. Basta ser, estar, permanecer...

Vamos nos falando, com certeza. 


Boa semana a todos.


beijos,

Tina

Monday, September 07, 2015

7 de setembro.

Monday, September 07, 2015 0
Houve tempo em que sentia orgulho !
Eu me lembro bem dos desfiles de 7 de setembro! Eu estudava ainda no ensino primário e o máximo que acontecia no ano letivo (além de passar de ano, naturalmente!) era a Parada de 7 de setembro.

A gente ensaiava, fazia malabarismo sempre procurando o melhor lugar no desfile. Havia orgulho por desfilar na parada de 7 de setembro ! Coisa boa de se viver nos anos 60.

Houve um tempo em que eu sentia orgulho de desfilar na parada do 7 de setembro! Era um outro Brasil, eram outros tempos, outra inflação, outros generais, outra vida. Hoje ?

A gente sente tristeza hoje, não se orgulha mais daquilo que fomos ou do que poderíamos ter sido. O 7 de setembro não é mais o mesmo, falta o orgulho da Pátria ! 


E mesmo assim, toda vez que escuto nosso Hino fora do Brasil ainda choro. Sem muito orgulho, eu choro. Nasci aqui, sou Brasileira. Minha terra, meu País. Triste país.

O país não é uma "merda" como muitos dizem. O "povo" que está por aqui é que não vale. E antes que me execrem, faço parte.

Sempre na espera de um tempo melhor.

Boa semana a todos.

beijos,

Tina
 
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